Você já deve ter visto matérias na TV e em revistas falando sobre o pH vaginal, conhecido um pouco mais formalmente como pH íntimo feminino. Apesar de o tema estar na boca do povo, existem muitos homens — e mulheres! — que desconhecem a sua importância. É bom começar entendendo que ele pode ter muito a ver com o prazer na hora do sexo!
Antes de tudo, "pH" diz respeito ao "potencial Hidrogeniônico". Esse termo rebuscado remete à avaliação do nível de acidez presente no corpo humano. Atualmente, essa medição é uma das principais utilizadas para saber se o corpo está desempenhando perfeitamente o seu papel, especialmente, nas regiões íntimas.
Aliás, o pH da vagina também apresenta essa função e, quando não encontrado em graus adequados, pode indicar diferentes problemas nada agradáveis. O que acha de se aprofundar no tema e aprender mais sobre a saúde e o prazer feminino?
Neste post, explicamos todos os pontos relevantes e que farão muita diferença em seu dia a dia. Acompanhe!
Primeiramente, é preciso ter em mente que a saúde íntima feminina depende da presença de uma série de bactérias "do bem" na região da vagina. São os chamados Lactobacillos, que compõem a famosa flora vaginal.
Esses elementos são favorecidos pelo próprio pH — que deve sempre se apresentar entre 3,8 e, no máximo, 4,5, em uma escala de 0 a 14. Com esses índices, o ambiente consegue manter um grau de acidez adequado e, logo, também fica protegido contra a atuação de bactérias patogênicas. Ou seja, aquelas responsáveis por causar infecções e demais complicações.
Existem várias questões que podem interferir no pH da vagina, sabia? E, quando isso ocorre, todo o sistema entra em um ciclo de desequilíbrio — comprometendo a flora vaginal e aumentando significativamente os riscos de infecções.
A consequência disso é o surgimento de sintomas extremamente desagradáveis, incluindo o mau cheiro, o corrimento intenso e de cor acinzentada, a coceira frequente, a ardência, entre outros. E tudo isso muda a relação da mulher com o sexo.
Mas afinal, quais são os fatores que colaboram para a mudança do pH vaginal? Dê uma olhada nos principais deles:
Após entender o que é pH da mulher e a sua importância para a saúde feminina, chega o momento de descobrir o que deve ser feito para que a vagina fique sempre saudável, longe de incômodos e pronta para receber mais prazer. Felizmente, esse cenário pode ser mudado com pequenos hábitos diários, como mostraremos a seguir. Vamos lá?
Durante o momento de higienização íntima, é necessário limpar todas as dobras presentes na parte externa da vagina. Normalmente, essa região tem facilidade em acumular um resíduo conhecido como esmegma — composto por gordura genital, óleo e células epiteliais.
É recomendado evitar o uso excessivo dos sabonetes comuns na região íntima. Isso porque essas fórmulas são alcalinas e, consequentemente, podem causar diversas irritações na vagina. Se puder, prefira as opções neutras.
Durante o período menstrual, os hábitos de higiene devem ser redobrados, principalmente porque o sangue altera o pH vaginal. A cada quatro horas, a mulher deve trocar os absorventes internos ou externos.
Usar camisinha também é importante para esse assunto, viu? Se as relações sexuais não tiverem a devida proteção, a mulher corre o risco de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e alterar o pH vaginal.
Outra indicação é sempre tomar uma ducha após o sexo, removendo os resíduos e até o excesso de lubrificante. Esse hábito ajuda a manter a área livre de fungos, como aqueles causadores da candidíase.
Dessa forma, com essas recomendações, esperamos que você tenha entendido tudo sobre o pH vaginal: o que é, a sua importância e boas práticas para manter a região intacta. Aliás, ao apostar nessas recomendações, será possível não somente colaborar para a saúde, como também, ter mais autoestima, sensação de bem-estar e até facilidade para chegar ao orgasmo feminino. Vale a pena seguir!
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