O uso da camisinha é o método mais conhecido de prevenção contra HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), por ser o mais eficiente e de fácil acesso. Mas não é a única alternativa para a prevenção, sabia?
O Ministério da Saúde observou um crescimento de HIV entre homens na última década e, por essa razão, passou a realizar reuniões com todas as agências da Organização Mundial da Saúde. A ideia era não apenas buscar uma solução, mas também, meios de prevenção para reduzir o número dos casos de Aids.
Assim, foi criada a prevenção combinada. Já ouviu falar? Gostaria de saber como ela funciona e qual sua importância? A seguir te informaremos tudo sobre o assunto!
A prevenção combinada nada mais é do que um conjunto de ações para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e seus fatores associados. É uma estratégia que faz uso combinado de diferentes abordagens de prevenção aplicadas em vários níveis — individuais, comunitários, sociais e até nas parcerias/relacionamentos —, para atender as necessidades específicas de certos públicos e barrar a transmissão do HIV. A seguir, veremos os diferentes tipos de abordagens e como elas funcionam.
As abordagens comportamentais são as ações que buscam informar a população sobre o risco da exposição ao HIV e meios para a sua redução, bem como incentivar mudanças de comportamento individuais, comunitárias e sociais.
Uma delas é bem conhecida: o incentivo ao uso da camisinha interna (feminina) ou da externa (masculina), com a orientação de que nunca se deve usar as duas opções juntas. Veja outros exemplos:
As abordagens estruturais são ações voltadas para grupos sociais específicos ao HIV e pessoas consideradas mais vulneráveis ao vírus. Entre elas, transsexuais, homens que se relacionam sexualmente com homens e profissionais do sexo.
Elas buscam promover campanhas educativas e de conscientização para combater estigmas, formas de discriminação (racismo, LGBTfobia e sexismo, por exemplo) ou qualquer outro meio de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
As orientações para o planejamento e implementação dessas abordagens para a prevenção combinada estão reunidas na publicação “Prevenção Combinada do HIV — Bases conceituais para profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) saúde”.
São aquelas intervenções que contribuem para a redução do risco de exposição ao vírus HIV. São subdivididas em dois grupos: as intervenções biomédicas clássicas, que criam barreiras físicas para o vírus e são bastante utilizadas no país, e aquelas que envolvem o uso de antirretrovirais (ARV).
Algumas das ações do primeiro grupo são, por exemplo, a distribuição de camisinhas internas (femininas) e externas (masculinas) e de gel lubrificante. Já como exemplo do segundo grupo, há o tratamento para todas as pessoas que vivem com HIV e AIDS e as ofertas de profilaxia pré-exposição (PrEP) e profilaxia pós-exposição (PEP).
De acordo com reportagem do G1, entre 2004 e 2013, o Ministério da Saúde observou uma queda no uso de camisinhas por adolescentes e jovens da faixa etária de 15 a 24 anos. Coincidentemente, no mesmo período, e entre esses mesmos jovens, houve um aumento de casos de HIV.
Alguns dos motivos apontados para a diminuição do uso da camisinha foram o surgimento de outras formas de contracepção e a disponibilidade de profilaxia pré-exposição (PrEP), que pode ser obtida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde o ano de 2017.
A PrEP consiste no uso diário de medicamento que faz com que, caso você passe por uma situação de exposição ao vírus HIV, ele não se estabeleça no seu organismo. Ela é uma das opções mais avançadas no campo da prevenção combinada.
Ela é indicada para trabalhadores do sexo, população trans, parcerias sorodiferentes e homens que se relacionam sexualmente com outros homens.
O fato de alguém pertencer a algum desses grupos não significa automaticamente que a pessoa possa fazer o uso da PrEP. Em consulta com um profissional de saúde, deverão ser abordadas as parcerias e as práticas sexuais e os contextos que indiquem a exposição ao HIV. É importante dizer que o uso da PrEP protege exclusivamente do vírus HIV.
Os critérios para seu uso são:
O efeito começa depois de sete dias de uso para relação de sexo anal, e após 20 dias de uso, para prática de sexo vaginal. Mas ela não protege as pessoas de outras infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis, a hepatite B e a hepatite C.
Por isso, é importante que, mesmo quando estiver sendo feito o uso de PrEP, as pessoas não deixem de usar preservativos. Assim, é possível conseguir se prevenir contra os mais diversos tipos de ISTs!
Outro motivo citado por jovens para não fazer o uso de camisinhas foi a perda do prazer sexual. Felizmente, a Jontex desenvolve produtos variados que ajudam você a dar e sentir prazer com os seus parceiros ou parceiras.
Para preliminares no sexo, por exemplo, a marca oferece lubrificantes neutros ou com sabor. Para ajudar você a alcançar um orgasmo simultâneo com sua companhia, a marca também contém preservativos de diversas tipos, como texturizado, efeito retardante ou extra lubrificado.
Mas lembre-se: não se deve reutilizar camisinhas ou usar duas ao mesmo tempo. Para cada tipo de relação sexual, anal, vaginal e/ou oral, use uma camisinha, combinado?
O HIV e outras doenças apresentam meios de prevenção e tratamento. Estigmas e preconceitos podem e devem ser combatidos! A prevenção combinada é uma ferramenta complementar no enfrentamento da Aids, com ações especiais para cada uma de suas três abordagens: biomédica, comportamental e estrutural. Tudo de acordo com os perfis e momentos da vida dos envolvidos.
Agora que você sabe o que é prevenção combinada, conhece as diferentes formas de prevenir e tratar ISTs e entende a necessidade de usar preservativos, que tal conhecer a marca que vai proporcionar a você um sexo mais seguro e gostoso? Relaxa e Jontex: conheça as camisinhas da Jontex!