Sexo é bom e todo mundo gosta! Mas para que as suas relações sejam sempre gostosas e tranquilas, é preciso prezar também a saúde. O primeiro passo? Entender o que é IST, ou seja, uma Infecção Sexualmente Transmissível, e as maneiras de evitar esse tipo de problema.
E não se engane: não estamos falando de uma complicação rara, que acontece somente com algumas pessoas, mas sim de um quadro preocupante, que pode gerar uma série de incômodos — gonorreia, clamídia e sífilis são algumas variedades de IST.
Portanto, todo cuidado é pouco, seja qual for a época do ano. Pensando nisso, vamos explicar tudo sobre o assunto. Neste post, descubra de vez o que é IST, a ação desse tipo de quadro de saúde no corpo e as formas de prevenção. Vamos lá!
Vamos começar pelo básico, o conceito. ISTs é uma sigla para as Infecções Sexualmente Transmissíveis, doenças causadas por microrganismos como bactérias, fungos e vírus.
Tal qual o nome revela, elas são transmitidas especialmente por meio da relação sexual. Ou seja, pode ser através de um contato vaginal, oral ou anal sem a utilização de uma proteção, como as camisinhas feminina e masculina.
Embora não seja tão comum, essa condição também se dá a partir de relações não sexuais — que é quando há o contato de mucosas ou de pele com secreções corporais que estejam contaminadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um milhão de casos novos de IST aparecem por dia no mundo. Algumas das infecções mais frequentes são:
● gonorreia;
● clamídia;
● tricomoníase;
● sífilis.
Se não tratadas corretamente, essas doenças podem causar danos graves ao organismo — indo desde doenças neurológicas até infertilidade e gravidez ectópica (fora do útero).
Ainda nessa categoria, vale destacar o HIV — o vírus encarregado pelo desenvolvimento da AIDS no corpo humano. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019, havia 920 mil brasileiros vivendo com essa condição. Destes, 77% realizam tratamento constante com medicamentos antirretrovirais.
Há alguns anos, as Infecções Sexualmente Transmissíveis eram chamadas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Mas, desde 2016, esse termo mudou, para destacar a possibilidade de a pessoa ter e ser capaz de transmitir uma infecção — mesmo se não tiver sintomas.
Agora, seja qual for a nomenclatura, uma coisa é fato: você precisa se aprofundar no assunto para saber sobre os riscos e os modos de prevenção. Com informação, conseguimos adotar medidas eficientes para evitar o contágio, a propagação e, consequentemente, o agravamento desse tipo de doença.
A camisinha é a melhor forma de se prevenir sem perder o prazer do sexo despreocupado e gostoso! Uma vez infectada, ou apresentando sinais, a pessoa deverá seguir acompanhamento médico. Ao longo do processo, é provável que o especialista sugira:
● administração de medicamentos tópicos ou por via oral;
● tratamento junto ao seu parceiro;
● exames preventivos;
● retornos periódicos.
Infelizmente, as ISTs estão em alta no Brasil. Com base em informações do Programa das Nações Unidas (Unaids), o país apresentou um aumento significativo de 21% no número de novos infectados por HIV entre 2010 e 2018 — o índice vai contra a tendência mundial.
Um fato curioso é que, em muitos quadros, as ISTs são silenciosas. Isso significa que a pessoa pode viver anos sem apresentar sintomas ou sinais. Logo, boa parte da população mal imagina que também está infectada — o que aumenta as chances de transmissão dos microrganismos. Portanto, anote o lembrete: é bem importante fazer exames periódicos para proteger a si mesmo e também parceiros e parceiras.
Quando tratadas tardiamente, as ISTs podem apresentar complicações graves, tanto para homens quanto para mulheres.
Até aqui, já entendemos a gravidade do assunto. Chegou o momento de aprender o que fazer para evitar a contaminação. Abaixo, contamos os principais passos. Anote e tenha um sexo muito mais seguro!
A primeira recomendação é, sem dúvida, investir no uso dos preservativos masculinos ou femininos. Práticos e acessíveis, esses produtos são certificados e ajudam não somente a proteger a pessoa — e seus parceiros — das ISTs, como também afastam a possibilidade de uma gravidez não planejada. Com isso em mente, nunca deixe de usar preservativos e, para ter mais conforto, invista nos modelos adequados às suas necessidades.
Ao contar com o apoio de um especialista em saúde, você conseguirá realizar exames preventivos e, se for o caso, identificar a doença logo em seu estágio inicial. Esse detalhe facilitará o tratamento e impedirá que o quadro se agrave, causando complicações futuras.
Tomar banho diariamente e higienizar as suas partes íntimas é um cuidado imprescindível no decorrer desse processo. Lembre-se, ainda, de seguir outras práticas que podem impedir problemas futuros, sendo elas:
● não beije pessoas que apresentem herpes visível nos lábios;
● não compartilhe talheres, pratos e copos com pessoas que tenham feridas de herpes;
● evite dividir objetos de uso pessoal, como alicates de unha;
● lave as mãos constantemente, principalmente, após ir ao banheiro, tocar a face ou antes de comer;
● não tenha contato direto com sangue de outras pessoas, ainda que seja um parceiro;
● sempre que visitar um consultório médico, odontológico ou salões de beleza, exija que os profissionais utilizem equipamentos esterilizados ou descartáveis.
Após todas essas informações, não restam dúvidas: sexo seguro é, certamente, mais gostoso e prazeroso. Usando preservativos de qualidade, você conseguirá desfrutar de momentos incríveis, com zero preocupações e sem comprometer a sua segurança ou sensações agradáveis.
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