Foi no ano de 1982 que os primeiros casos de infecção por HIV se tornaram notícia. Desde então, o tratamentos, a prevenção e o rápido diagnóstico passaram a ser motivos de atenção dos órgãos de saúde não só do Brasil, como do mundo.
Você deve saber que a Aids ainda não tem uma cura definitiva. Mas sabia que as pessoas diagnosticadas rapidamente e iniciando o tratamento não desenvolvem a doença? E assim, com os cuidados certos, podem ter uma vida saudável e longa.
Aliás, você sabe a diferença entre HIV e Aids? Quer entender como a infecção acontece e como é a reação nas células de defesa do sistema imunológico? Descubra tudo sobre HIV e prevenção neste conteúdo e confira também 4 dicas valiosas para se proteger.
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus responsável pela Aids, que ataca os linfócitos T-CD4+ — células de defesa produzidas pela glândula timo. Essas células são responsáveis por organizar e comandar o sistema imunológico, pois memorizam os tipos de microrganismos que já infectaram o corpo e, assim, podem identificá-los e destruí-los.
No entanto, ao contrário de outros vírus, como o da gripe, o corpo humano não consegue se livrar do HIV após alguns dias de descanso e comprimidos para resfriados. O buraco é bem mais embaixo: uma vez infectada, a pessoa viverá com ele por toda sua vida, já que não existe vacina ou cura para infecção, mas há tratamento.
Ser portador do HIV não significa que a pessoa desenvolverá Aids — sigla para Acquired Immune Deficiency Syndrome que, em português, significa Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida, a doença que de fato ataca o sistema imunológico.
Portanto, nem toda pessoa infectada desenvolve a doença. Tudo vai depender da carga viral e do comprometimento com o tratamento, oferecido gratuitamente pelo SUS desde 2013.
Dá para resumir o processo em poucas palavras: conforme a infecção pelo HIV avança, o sistema imunológico vai enfraquecendo, até que a pessoa desenvolve a Aids.
Não existe um padrão de tempo para que isso aconteça, pode levar semanas, meses ou anos. Pode simplesmente não acontecer. Nesses casos, o vírus fica inativo uma vida inteira. Mesmo assim é necessário usar camisinha em todas as relações, pois, outras pessoas podem ser infectadas.
É importante ressaltar que pessoas que fazem o tratamento corretamente e têm a carga viral indetectável em exames não transmite o vírus em relações sexuais, mas o uso de preservativos é indispensável para a prevenção de todas as IST’s. O importante nas relações sexuais é que elas sejam experiências gostosas e seguras, sendo assim, a camisinha é um item muito importante para o sexo.
Em 1º de dezembro é lembrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma iniciativa para despertar a necessidade de conscientização, prevenção e compartilhamento de informações verdadeiras sobre o HIV e a doença. No Brasil, a data começou a ser adotada no final dos anos 1980, envolvendo os governos federal, estaduais e municipais, além de organizações sociais.
Todos os anos, muda-se a temática e o público-alvo, com o objetivo estratégico de atingir todas as pessoas, de diferentes faixas etárias. Por exemplo, a campanha de 2010 esteve focada nos jovens de 15 a 24 anos. Naquela época, pesquisas demonstraram que 40% das pessoas com esses perfis praticavam sexo sem preservativos, com parceiros casuais.
Para 2021, a tendência é que o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis acompanhe a campanha de combate à sífilis, cujo público-alvo incluiu gestantes e seus parceiros, homens e mulheres entre 20 e 35 anos.
O chamado Dezembro Vermelho segue firme no objetivo de conscientizar a população sobre a doença e, principalmente, a possibilidade de tratamento. Além de ressaltar a importância da prevenção, busca reduzir o preconceito e estigmas que as siglas HIV e Aids ainda carregam. Camisinha e informação sempre!
O contágio pelo vírus HIV pode ser evitado. Separamos 5 hábitos de prevenção que você pode adotar, de acordo com as formas de transmissão e necessidades do casal.
Usar camisinha feminina e masculina são os métodos de proteção mais eficientes para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, como a Aids, em qualquer tipo de relação sexual — incluindo o sexo oral, viu?
Mas atenção: durante a penetração, apenas uma camisinha deve ser usada. O atrito entre elas podem provocar o rompimento, facilitando a transmissão do vírus e até mesmo uma gravidez indesejada.
Não compartilhar seringas e agulhas entre usuários de drogas injetáveis é primordial para que não haja a transmissão do vírus. O vício em drogas é um problema por si só, e a situação fica muito pior quando não são usados materiais descartáveis.
A atenção é válida para consultórios e clínicas médicas cujos procedimentos sejam realizados com seringas e agulhas. Fique sempre de olho se o profissional está usando descartáveis corretamente.
Fazer testes regularmente não se trata apenas de uma forma de diagnóstico, mas também, uma ferramenta de prevenção, pois quanto antes a pessoa iniciar o tratamento e tornar a carga viral indetectável, menor é o risco de transmissão do HIV e evolução para Aids.
Fazer o pré-natal é ainda mais importante para casos de mulheres que são portadoras do vírus, principalmente, para que não aconteça a transmissão vertical — ou seja, quando a gestante é soropositiva e pode infectar o bebê.
Como falamos, o uso da camisinha é o melhor método de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, HPV, sífilis, gonorreia, entre outras. O preservativo é um método do tipo barreira, podendo ser feito de látex, poli-isopreno ou poliuretano.
A masculina, que geralmente é feita de látex ou poli-isopreno, reveste o corpo do pênis e retém o esperma durante o sexo. Já a feminina é um tubo de poliuretano com uma das pontas fechadas e anéis flexíveis em suas bordas. Esse método pode ser utilizado por qualquer pessoa, de todas as faixas etárias, durante a prática do sexo oral, vaginal e anal.
Outro motivo para utilizar a camisinha durante as relações sexuais é pela sua diversidade de tipos, texturas, odores, sabores. Assim, você ainda pode apimentar o relacionamento e as experiências sexuais, proporcionando mais prazer e segurança.
Conhecer as formas de prevenção do HIV e como a doença é transmitida tem resultados positivos para afastar o preconceito contra a pessoa soropositiva. Também influencia de uma maneira positiva os direitos sexuais e reprodutivos, a testagem, a vinculação aos serviços de saúde e a adesão ao tratamento de quem vive com o vírus ou a doença.
Previna-se da melhor forma! Sexo com proteção também é uma delícia. Conheça nossa linha de preservativos e tenha experiências seguras e incríveis.